terça-feira, 15 de setembro de 2015

Transportes em Valencia

Começando com o que menos utilizei: Ônibus.
Bem, há algumas linhas de ônibus e diversas opcoes de tarifas. Todos os pontos mostram a linha que passa e quanto tempo falta para o próximo ônibus chegar. Alem disse, por via de um app para celular, é possível verificar todos esses detalhes para ficar o menor tempo possível no ponto. A única vez que andei paguei 1,50 euros por um bilhete simples. Para quem faz uso cotidiano há opçoes mais vantajosas e ate mesmo um passe anual.


Metro:
Para mim a melhor opção para trajetos longos. Via app é possível verificar linhas e conexões você pegara, e seus respectivos horários. Usei deste transporte para vir do aeroporto, e para ir à rodoviária. Para trajetos curtos ele também é eficaz, mas estes eu preferi fazer de bicicleta. São 9 linhas ao todo que compõem a malha do metro em Valência.



Apesar de ser cidade grande e haver um certo fluxo de pessoas, tinha assentos livres em todas as viagens que fiz. A oferta dos trens esta compatível com a demanda, o que não acontece no Rio de Janeiro.


Uma curiosidade: as portas do trens não se abrem automaticamente. quem quiser sair ou entrar tem que acionar o comando. Bom para manter o ar condicionado.


A tarifa é 2,50 euros se não tiver o cartão e depois 1,50 sempre que quiser recarregá-lo. mas também há pacotes maiores e integrado com os ônibus, não me informei  sobre estes detalhes por não estar morando lá.


Taxi: Peguei taxi poucas vezes. É simples: bandeirada de 4 euros ou 6 euros dependendo do horário. Essa bandeirada cobre um raio mais ou menos uns 3km, onde o taxímetro permanece imutável. Pegar taxi para este raio de distancia acompanhado de mais pessoas pode ter um custo beneficio bom. A partir desta distancia ele começa a aumentar 0,25 euros a cada 5 segundos aproximadamente, e aí pode sair caro. Teve um dia que quando ele disparou eu falei: “aqui ta bom”. E fiz o resto do trajeto a pé, rsrs.





Por ultimo e mais importante!! BICICLETA!!!


Foi sem duvida o transporte que mais usei. Um passe anual de 29 euros te permite utilizá-la sem limite, tendo apenas que parar em alguma estação a cada 30 minutos, senão começam a cobrar adicional. Há vários pontos “Valenbisi” espalhados pela cidade, e seu aplicativo móvel lhe permite as localizar e informa quantas bicicletas ou vagas há disponíveis na estacão. Este eu fiz questão de fazer o passe anual mesmo não estando morando la, e pelos dias que estive la, já acho que valeu muito a pena.
Estaçao Valenbisi


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Chegada em Valência

Pretendia estrear este blog mais cedo, mas por certos empecilhos, como a falta de internet, acabei tardando. Para este primeiro post meu aqui na Espanha os tópicos são: Dados principais sobre Valência, minha chegada e adaptação e impressões.


Bom, Valência, embora não chegue a um milhão de habitantes, é a terceira mais populosa cidade espanhola, perdendo apenas para Barcelona e Madrid. Possui aeroporto e porto, esta na costa do sudoeste do país e é capital da Comunidade Autónoma Valenciana. Os idiomas falados nessa região são o valenciano e o castelhano, mas não se escuta muito os primeiros nas ruas. Diferentemente dos catalães, os valencianos não são separatistas.


Localização Geográfica



Quando cheguei em Valência logo tive uma primeira boa impressão: não precisaria pegar um taxi para ir ate o hostel. Havia uma estacão de metro dentro do aeroporto, e outra muito próxima do hostel. Depois farei um post sobre transportes em Valencia.

Vim no voo do Rio de Janeiro sozinho. Na conexão em Lisboa ja encontrei mais 2 do CSF vindo de Belo Horizonte. E não demorou muito para que encontrasse o resto da galera e fizéssemos programas juntos (já havia grupos no whatsapp e facebook). Desta forma a adaptação foi mais tranquila. Sei que muitos dizem que estar entre brasileiros o tempo todo pode atrapalhar a se integrar a sociedade, e eu concordo. Mas em primeira instancia foi fundamental, pois são pessoas que vivem o mesmo momento, compartem medos, incertezas, desafios, ambições etc.

Passei 5 dias em Valência antes de vir para a cidade que de fato moro (Alcoy), e foi muito proveitoso. Conheci a praia, a Ciudad de las artes y las ciencias, e algumas boates. Depois haverá um post separado para cada uma de estas coisas.
Porto de Valência - vista do avião
Nascer do sol na praia de Malvarrosa

Edital 191 marcando presença na praia de Malvarrosa

Mestalla - Estadio do Valência C.F.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Trajetória

Estou a pouco menos de 2 semanas de minha viagem. Neste primeiro post, vou contar como vim parar aqui.
Em Agosto do ano passado CNPq/Capes finalmente lançaram mais um edital de graduação sanduíche no exterior. Minha intuição dizia que este seria o último, pelo menos por estes anos. Não posso afirmar que acertei, mas é sabido que a economia do país hoje está bem pior do que esteve nestes ultimos anos.
Bom, qual país escolher? Sempre curti o idioma italiano, e a Itália sempre foi uma referência no Design de Produtos. Era meu alvo. Entretanto fui surpreendido com a noticia que teria que comprovar proficiência no idioma logo em Outubro. Teria pouco tempo para me preparar, desisti. Restavam como opções o inglês e o espanhol, idiomas que já tinha maior conhecimento. A Inglaterra parecia uma boa opção na Europa, mas eu sabia que poderia acabar ficando de fora pela minha nota do ENEM, que não é tão alta. Estados Unidos e Espanha, de acordo com as notas de corte dos editais anteriores , eu passaria. Me agradava a ideia de passar uma temporada na Europa, ponto para a Espanha. Me agradava a ideia de aperfeiçoar meu inglês, ponto para os Estados Unidos. Numa disputa bem equilibrada um fator estrutural se tornou determinante: O alto índice de inscrição nos exames TOEFL. Provavelmente teria que fazer esta prova em outra cidade, devido à grande procura. Resolvi então prestar o DELE.
Passei no DELE, e passei na nota de corte do ENEM. Estava dentro da seleção do CNPq, só precisava agora que uma universidade me aceitasse. Através do site do parceiro no exterior, escolhi as universidades de minha preferência e recebi a carta de aceite da Universitat Politecnica de Valencia.
 


TOEFL: Test of English as Foreign Language, prova requerida pelas universidades americanas.
DELE: Diploma de Español como Lengua Extranjera, prova requerida pelas universidades espanholas